A ministra Daldice Maria Santana de Almeida, do Conselho Nacional de Justiça, decidiu indeferir um Procedimento de Controle Administrativo da Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte e ordenou ao Tribunal de Justiça que devolva os recursos acumulados como poupança ao Tesouro Estadual.
O Governo do Estado poderá compensar essas sobras nos futuros repasses dos duodécimos mensais ao TJRN, caso a devolução não seja efetivada.
A decisão foi tomada no PCA que tratava do empréstimo de R$ 100 milhões que o Judiciário pretendia conceder ao Poder Executivo para aplicar em segurança e saúde.
Em fevereiro, em mandado de segurança, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, já tinha se posicionado a favor do Estado na matéria, mas ordenou que, administrativamente, o assunto fosse discutido no CNJ e, judicialmente, no TJRN.
A decisão também proíbe o Poder Judiciário de emprestar recursos para o Executivo a partir de agora.
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