Reunidas na manhã de ontem, dirigentes de dez centrais
sindicais confirmaram para o próximo dia 30 a realização de uma nova greve
geral. O protesto, inicialmente contra as reformas trabalhista e da
Previdência, a exemplo do que ocorreu em 28 de abril, incluiu também a
saída do presidente Michel Temer.
Antes da greve geral, as entidades realização, no dia 20,
o que chamaram de “Esquenta Greve Geral”, com atos preparatórios ao dia
de paralisação nacional. Também será formada uma comissão de sindicalistas para
falar com cada um dos senadores na tentativa de convencimento ao voto
contrários às reformas.
“A ideia é manter o foco contra as reformas defendidas
pelo governo, para continuar alertando trabalhadores e trabalhadoras sobre os
riscos que corremos de perda de direitos trabalhistas, culminando numa nova
greve geral ao fim do mês de junho”, disse José Calixto Ramos, presidente da
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NSCT).
Participaram da reunião realizada na sede da NCST, em São
Paulo, dirigentes da Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT),
União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras
do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Sindical e
Popular (Conlutas), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB),
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e A Pública – Central do
Servidor.
Na greve do dia 28, a principal mobilização verificada em
todos os Estados foi a paralisação do transporte público, que acabou
dificultando a ida ao trabalho de muitas pessoas. Em São Paulo, após um ato
realizado no largo da Batata, houve quebra-quebra promovido por black blocs. Na
ocasião, o prefeito de São Paulo, João Doria, disse que iria à Justiça
cobrar das centrais os prejuízos pelo vandalismo.
Com informações O Estado de
São Paulo
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