Multipartidária e composta por representantes de 26
unidades federativas e de todos os partidos com assento no Senado, a “bancada
dos parentes” é a mais numerosa da Casa. Maia, Caiado, Alves, Mello,
Jereissati, Cunha Lima, Dias, Lobão, Tebet, Viana e Suplicy são alguns dos
atuais sobrenomes que acompanharam outros senadores nas últimas décadas. Não
por acaso. Levantamento da nova edição da Revista Congresso em Foco revela
que ao menos 59 dos 81 parlamentares no Senado têm ou tiveram familiares no
exercício de mandatos políticos (veja abaixo a relação com o respectivo
parentesco). Isso representa mais de 73% dos integrantes da Casa. No
Nordeste esse fenômeno é ainda mais forte: alcança 21 dos 27 senadores (78%).
Calheiros, Neves, Barbalho, Requião, Nogueira, Jucá,
Monteiro, Portela, Coelho, Raupp, Camelli, Capiberibe, Abreu, entre
outros, também são sobrenomes que se repetem no exercício de outros mandatos
políticos, por meio de irmãos, filhos, avôs, pais, netos, sobrinhos e cônjuges
com passagem por governos estaduais, prefeituras e pelo Parlamento. Atualmente
21 famílias têm, ao mesmo tempo, representantes na Câmara e no Senado.
Os três senadores de dez estados no Senado têm ou tiveram
parentes políticos. No DEM, de Ronaldo Caiado (GO) e José Agripino Maia (RN),
no PDT e no PR, ninguém foge desse perfil. A mesma situação se dá com 19 dos
22 peemedebistas. Já no PSDB, quem tem a árvore genealógica mais
enraizada na política é o senador Cássio Cunha Lima (PB), filho do ex-senador
Ronaldo Cunha Lima, pai do deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) e parente
de quase uma dezena de outras lideranças.
Veja a relação dos senadores e seus parentes AQUI.
0 comentários:
Postar um comentário