Em reportagem veiculada hoje no jornal Folha de São Paulo
há detalhes de uma nova denúncia envolvendo o presidente Temer e outro processo
contra líderes do PMDB como Henrique Alves e Eduardo Cunha.
A reportagem traz a notícia de de que: PMDB da
Câmara é suspeito de ter atuado como uma organização criminosa que lesou a
Petrobras e a Caixa. Para investigadores, Temer, que era deputado federal até
assumir a Vice-Presidência em 2011, participava dos esquemas desse grupo.
O inquérito que apura o grupo foi aberto em outubro
passado após uma cisão do “inquérito-mãe” da Lava Jato, que tratava do
loteamento de cargos na direção da Petrobras por PP, PT e PMDB.
A parte do PMDB virou dois inquéritos: um do Senado e
outro, da Câmara. Nesse, há 15 investigados, entre eles os ex-deputados
Henrique Alves (RN) e Solange Almeida (RJ) e o deputado Aníbal Gomes (CE),
todos do PMDB, além de Cunha e do doleiro Funaro.
Com informações de diferentes operações, como Sépsis, Cui
Bono e Greenfield, a investigação expandiu seu foco da Petrobras para a Caixa.
Segundo um resumo do inquérito assinado em junho pelo
delegado Marlon Cajado, a PF reuniu indícios de que o grupo indicava
vice-presidentes da Caixa para “vender facilidades” a grandes empresas que
buscavam empréstimos. Em troca, ganhava um percentual.
“A partir das inquirições de Lucio Funaro e Joesley
Batista da JBS, surgiram novos relatos confirmando as atuações do chamado
‘PMDB da Câmara’ junto à Caixa e citando o suposto envolvimento de outras
pessoas […], sendo elas o presidente Michel Temer, o ministro chefe da Casa
Civil, Eliseu Padilha, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira
Franco”, segundo da PF.
Fonte: Politica em Foco
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