Em 2013, um funcionário do gabinete do então presidente
Câmara, Henrique Eduardo Alves,
teve uma mala roubada com R$ 100 mil após ser fechado por um carro em um bairro
em Brasília.
Wellington Ferreira da Costa relatou à Polícia Civil na
época que, depois de seu carro colidir com o veículo que o fechou, foi abordado
por pessoas se dizendo ser policiais que levaram a mala.
Poderia ser só uma história antiga, não fosse a
coincidência com relatos feitos por Lúcio Funaro em seu acordo de delação
premiada, homologada na semana passada por Edson Fachin.
Segundo Funaro, Henrique Eduardo Alves também recebia um
percentual nas operações envolvendo a vice-presidência da Caixa comandada por
Fábio Cleto, a quem apoiava politicamente. Quem buscava os valores do
peemedebista era um funcionário seu chamado "Wellington ou Norton",
segundo relatou o Funaro.
Pode ser só uma coincidência. Mas parece que Henrique
Eduardo Alves terá novos esclarecimentos a dar sobre os fatos.
Fonte: O Globo
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