Quatro dos sete acusados pelo procurador-geral da
República Rodrigo Janot de integrarem o ‘quadrilhão’ do PMDB – supostamente
liderado pelo presidente da República – já estão atrás das grades. São eles: os
ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique
Eduardo Alves, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (pela
segunda vez) e o ex-assessor especial de Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures, o ‘homem
da mala da JBS’.
Houve um tempo em que os quatro desfrutaram de poder e
prestígio político em Brasília até que, ao longo do último ano, foram tirados
de circulação pela PF no bojo de operações distintas, todas deflagradas para
combater corrupção e lavagem de dinheiro – Lava Jato, Manus, Pátmos e Tesouro
Perdido.
Na denúncia que levou ao Supremo Tribunal Federal na
quinta-feira, 14, contra Temer e seus aliados históricos, Janot afirma que a
liderança do ‘quadrilhão’ era exercida pelo presidente. Também fazem parte do
grupo, segundo a acusação, os ministros Eliseu
Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Chefe da
Secretaria-Geral da Presidência da República).
Todo o ‘quadrilhão’ foi denunciado por organização
criminosa na última flechada de Janot, que encerra seu segundo mandato neste
domingo, 17.
As informações são de Julia Affonso e Luiz Vassallo, O
Estado de São Paulo.
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