O Rio Grande do Norte vai compor a Rota do Cordeiro, uma
iniciativa que visa modernizar o arcabouço legal da atividade da
ovinocaprinocultura no Brasil. A Secretaria de Desenvolvimento Regional do
Ministério da Integração Nacional aprovou o pleito do Sebrae no Rio Grande do
Norte para inserir o estado nas “Bases para o Plano Nacional de Desenvolvimento
da Rota do Cordeiro”, cuja solenidade de lançamento ocorrerá dia 3 de outubro,
em Brasília (DF). A inclusão vai contribuir para reconhecer a importância da atividade
nas regiões envolvidas e direcionar recursos federais para fortalecer essa
cadeia produtiva.
A Rota do Cordeiro faz parte da estratégia de promover
atividades relevantes para a interiorização do desenvolvimento econômico,
conforme a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), por meio do
incentivo a cadeias produtivas e arranjos produtivos locais considerados
estratégicos
Juntamente com outras 14 rotas, entre elas a do mel,
leite, açaí, fruticultura e pescado, a Rota do Cordeiro pretende ampliar o
potencial econômico das regiões produtoras de ovinos e caprinos, levando
inovação e diferenciação, assim como ampliando a competitividade e a
lucratividade dos empreendimentos.
Cidades potiguares
“A entrada do pólo Cordeiro Potiguar vai fortalecer a
produção de ovinos e caprinos e atrair investimentos e recursos, via emendas
constitucionais ou outras fontes, que prioritariamente sejam destinados a essa
atividade”, assegura o diretor técnico do Sebrae-RN, João Hélio Cavalcanti, que
participou em Brasília das reuniões no Ministério da Integração sugerindo a
aprovação da inclusão do pólo potiguar.
O pólo, definido como "Cordeiro Potiguar", é
formado pelos municípios de Lajes, Fernando Pedroza, Pedro Avelino, Afonso
Bezerra, Angicos, Santana dos Matos, São Rafael, Itaja, Ipanguaçu, Pendências,
Carnaubais, Açu, Paraú (Espirito Santo do Oeste), Upanema, Mossoró, Governador
Dix-Sept Rosado, Felipe Guerra, Apodi e Severiano Melo. Juntos, esses 19
municípios são responsáveis por um rebanho de 463.524 animais, entre ovinos e
caprinos.
Um dos fatores que levaram à aceitação foi o poder de
articulação do Sebrae para criar o polo e a formação de governança na região,
por meio de associações, cooperativas ou grupos estruturados de lideranças que
representam o setor da ovinocaprinocultura no estado. De acordo com a
nota técnica do ministério (nº 102/CGDR/DPR/SDR), a região dispõe de governança
bastante ativa.
A estruturação da cadeia produtiva da ovinocaprinocultura
é vista pelo Ministério da Integração como estratégica para o desenvolvimento
regional, haja vista o grande número de pessoas ocupadas no setor,
especialmente pequenos produtores rurais em regiões de baixa renda. De acordo
com informações.
Fonte: ASN-Agencia Sebrae de Noticias
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