Olho D’água do
Borges comemora hoje 88 anos de existência, tudo começou após as Capitanias
hereditárias, nossas terras foram
divididas e distribuídas em porções as quais se chamavam datas, e a cada data
era dada o nome de acordo com um marco que nela se destacasse.
No século XVIII
tomou posse em uma data de terra no Riacho da Pedra Branca um cidadão Português
cujo nome era Joaquim Borges da Siqueira, o qual organizou uma fazenda no
centro da data que tomara posse. A fazenda em virtude de ter sido encravada nas
proximidades de um Olho D'água, lugar onde sempre teve água permanente, recebeu
o nome de Fazenda Olho D'água; mas nas datas vizinhas também havia outros Olhos
D'água, então o povo organizou e cognominou esta fazenda que pertencia a data
da Pedra Branca; de Fazenda Olho D'água do Borges, em virtude de esta pertencer
a Joaquim Borges, a fim de que se tornasse mais fácil sua identificação.
Este velho
português Joaquim Borges de Siqueira, se desfez da Fazenda deslocando-se para
Fortaleza-CE. O Sr. Joaquim Borges, vendeu a propriedade ao tenente João
Francisco Lopes, e seu irmão Joaquim Manoel de Barros, no fim de 1.700.
Os herdeiros dos
respectivos proprietários, com a ajuda de outros moradores vizinhos, sentiram a
necessidade de professar sua religião e procuraram imediatamente construir uma
capela a qual deram como Padroeira N. S. da Conceição, ainda hoje existente
numa nova igreja edificada pelos moradores subsequentes.
Por volta de
1929, ordenava o referido local o senhor Felinto da Silveira Barros, que recebendo
um convite do Padre do Conto do Lima em Patu, ambos se prestaram de acordo a
criar uma capela em frente a casa da Fazenda, como também criar uma pequena
feira para os moradores vizinhos.
No dia 20 de
setembro de 1929, houve a missa solene, celebrada pelo Padre Francisco Sohl, e
inaugurada a primeira feira de Olho D'água do Borges, dando origem ao nome
desta recente cidade de Olho D'água do Borges, que em 30 de outubro de 1938 foi
elevada a categoria de vila.
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