Um dos homens apontados como "transportadores de
propina" para o ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-ministro do
Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) tem um cargo de confiança no mesmo
ministério do qual o potiguar foi chefe e recebe R$ 9.400 por mês.
Um relatório elaborado pela Polícia Federal com base em
documentos do empresário Lúcio Funaro indica que Norton Domingues Masera, que
já foi assessor direto de Henrique Alves, teria recebido R$ 600 mil em propinas
pagas ao ex-presidente na Câmara.
Segundo depoimentos de Funaro, cuja delação premiada foi
homologada pelo Supremo no último dia 5, e planilhas apreendidas pelos
investigadores, parte dos repasses ilegais ao ex-presidente da Câmara foi feita
a assessores próximos a Henrique Alves.
As planilhas indicam o nome de "Norton" como
tendo recebido R$ 600 mil em duas parcelas. Uma de R$ 250 mil paga no dia 25 de
setembro de 2014 e a outra, de R$ 350 mil, paga no dia seguinte. Ainda de
acordo com as anotações de Funaro, os dois repasses foram feitos em Brasília.
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