O Trairi Potiguar é responsável por abastecer o mercado
potiguar de frangos com a comercialização de 924 mil aves a cada 45 dias. A
região é principal polo avícola do Rio Grande do Norte e agora entra também
para a rota de produção de galinha caipira orgânica. Desde o ano passado, o
Sebrae no Rio Grande do Norte vem incentivando esse tipo de produção em função
da demanda de consumidores interessados em galinha e ovos obtidos fora do
processo industrial de granja. 24 avicultores da região já estão produzindo
nesse sistema. Cada produtor consegue vender cerca de 200 aves e 12,8 mil ovos
por mês.
Mas a produção ainda é insuficiente para atender ao mercado
consumidor. Por isso, o Sebrae pretende ampliar esse volume. De acordo o
analista técnico da Instituição, Fernando José Medeiros, está sendo elaborado
um projeto em parceria com a Fundação Banco do Brasil para subsidiar a
implantação de 72 aviários caipiras, sendo 42 na região do Trairi e 30 no
Agreste. Avaliada em mais de R$ 1 milhão, a iniciativa deverá custear 90% dos
custos com infraestrutura do aviário, equipamentos e animais, ficando 10% como
contrapartida para o avicultor. Um aviário atualmente custa em torno de R$ 15
mil para a criação de 200 aves.
Segundo Fernando
José, a proposta é dar incentivos para que outros produtores ingressem na
atividade, cuja rentabilidade é 100% maior que a avicultura tradicional.
Enquanto um frango de granja é comercializado em torno de R$ 11 o caipira é
vendido por R$ 20. Com o ovo, ocorre o mesmo. O caipira é comercializado por R$
0,60 e o convencional pela metade desse valor. Hoje, os empreendedores que
produzem aves caipiras orgânicas estão reunidos na Associação dos Produtores de
Aves Caipiras do Trairi (Apac). “Acreditamos que até novembro estaremos com
esse projeto aprovado e sendo executado”, estima Fernando José.
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