Diante do quadro de escassez hídrica em todo o Rio Grande
do Norte, o que resultou no aumento de consumo da água através de soluções
alternativas coletivas, como carros-pipas, caixas brancas, chafarizes, poços
coletivos, entre outros, a Vigilância Sanitária Estadual está fazendo um alerta
a toda a população sobre o risco para a saúde, do consumo de água não tratada,
que pode ocasionar doenças de veiculação hídrica, tais como: cólera, hepatites,
diarreias, dentre outras.
Em nota, a Vigilância chama atenção para o transporte de água por meio de
caixas brancas, que na maioria das vezes são de segundo uso e originalmente
armazenam produtos químicos. Esses recipientes são fabricados com material
plástico leitoso, que absorvem resíduos do produto armazenado e são de difícil
higienização, havendo o risco de contaminação química para a água transportada.
Diz a nota que de acordo com a Lei Federal 6.437 de 20 de agosto de 1977,
no seu artigo 10, inciso XVII, configura infração sanitária: “reaproveitar
vasilhames de saneantes, seus congêneres e de outros produtos capazes de serem
nocivos à saúde, no envasilhamento de alimentos, refrigerantes, produtos
dietéticos, medicamentos, drogas, produtos de higiene, cosméticos e perfumes”.
A nota da Vigilância segue com uma orientação aos potiguares que, ao
adquirirem água de distribuidores, certifiquem-se que o mesmo possui alvará
sanitário, e busquem informações sobre a origem de sua captação e tratamento
através do Programa de Vigilância de Qualidade da Água para Consumo Humano, da
Secretaria Municipal de Saúde.
Fonte: Blog Suébster Neri.
0 comentários:
Postar um comentário