Cresce dentro do PT um movimento para que Fátima Bezerra
não dispute o governo do RN. Conforme o índio poti teve acesso, a senadora tem
sido aconselhada dentro do seu próprio gabinete a trabalhar no processo
eleitoral de 2018, mas sem se candidatar ao governo.
Caso se lance, Fátima teria vários pontos cegos a enfrentar.
Ela precisaria, primeiro, de recursos financeiros. Diante das incertezas de
2018 este seria o problema inicial, mas não o último. Ela teria, depois, de
procurar as forças políticas que ela vem chamando de golpistas, por terem
apoiado o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Não se ganha uma eleição e
muito menos Fátima conseguiria governar sem essas forças.
A desafio não acaba aí. Se eleita, seria responsável por
empreender um dos ajustes fiscais mais duros da história do RN. Na oposição
tudo é fácil, mas os seus assessores têm consciência de que o déficit fiscal é
enorme hoje no elefante e precisará ser enfrentado a partir de 2019.
Seus assessores têm defendido que ela atue em três
frentes: ajude na eleição de um senador, recupere a vaga de deputado federal do
PT e tente eleger dois ou até três deputados estaduais.
Fonte: O Potiguar
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