A balança comercial do Rio Grande do Norte continua em
ritmo de crescimento favorável. O saldo nos dez primeiros meses do ano chegou a
US$ 86,7 milhões, um aumento de 63,6% em comparação com o mesmo período do ano
passado. Esse é também o maior superávit dos últimos cinco anos para o saldo
acumulado até outubro. Isso porque as exportações continuam em ascensão. No
período, cresceram 15% em relação a 2016, atingindo um volume de US$ 239,3
milhões. As importações, no entanto, registraram queda de 1,7% entre os meses
de janeiro e outubro deste ano. O volume negociado foi de US$ 152,6 milhões, o
menor montante para esse período desde 2013.
Os melões continuam no topo da pauta de exportação
potiguar. Em dez meses, o volume exportado já chega a US$ 77,5 milhões pelo
envio de 117,6 mil toneladas da fruta. Já o sal é o segundo item mais exportado
pelo Rio Grande do Norte. No acumulado, foram exportadas 861,6 mil toneladas do
mineral, o que corresponde a US$ 18,1 milhões negociados. As castanhas de caju
aparecem em seguida com o volume de US$ 17 milhões referentes ao embarque de
1,8 mil toneladas das amêndoas. O estado também já enviou ao mercado
internacional este ano 34,9 mil toneladas de melancias, que renderam US$ 14,2
milhões.
Em contrapartida o estado importou 220,7 mil toneladas de
trigo e misturas com centeio, o equivalente a US$ 39,5 milhões. Já a importação
de painéis e células solares chegaram a um volume de pouco mais de US$ 16
milhões, valor muito próximo do que já havia sido importado até setembro. E a tendência
é que a importação desses equipamentos venha a cair cada vez mais nos próximos
anos devido à futura instalação de uma filial da Chint Eletrics no
estado. A indústria chinesa é uma das gigantes mundiais desse setor e deverá
começar a implantação de uma fábrica de painéis solares em Extremoz, em
fevereiro de 2018.
O terceiro item mais importado pelo RN foi a castanha de
caju in natura. O RN comprou 5,7 mil toneladas desse produto no valor total de
US$ 10,2 milhões. O algodão aparece na quarta posição entre os principais
produtos da pauta de importação potiguar. Já foram importadas 3,8 mil
toneladas, o equivalente a US$ 7,4 milhões.
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