A média do déficit mensal da previdência estadual do Rio
Grande do Norte aumentou quase 14 vezes em menos de 7 anos. O valor, que em
2010 era de cerca de R$ 7,6 milhões, em 2017 estava na casa dos R$ 109,9
milhões. Os dados foram concedidos à TRIBUNA DO NORTE pelo Instituto da
Previdência dos Servidores do Estado do RN (Ipern), e apontam um cenário de
desequilíbrio que vem preocupando especialistas e gestores do Instituto.
De
acordo com o diretor do Ipern, José Marlúcio, o crescente déficit na previdência
não é fruto de ações de um ou dois governos, mas sim do fato de que só agora
está começando a se falar em cálculos essenciais para garantir um equilíbrio
nas contas públicas, como o cálculo atuarial. “Pela primeira vez em muito tempo
ouvi falar esse termo em uma reunião recentemente, com o Ministério Público.
Esse tipo de fator técnico deveria estar sendo levado em consideração há muito
tempo pelos governos, principalmente quando concedem aumentos aos servidores”,
explica Marlúcio.
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