A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN) acaba
de comunicar a desinterdição do Terminal Salineiro de Areia Branca, ocorrida às
8h desta quinta-feira (14), após nova vistoria realizada pelo Ministério do
Trabalho e Emprego na tarde da quarta-feira (13).
A plataforma localizada no Oceano Atlântico é responsável
pelo escoamento do sal produzido no Rio Grande do Norte e já está novamente em
funcionamento.
A interdição ocorreu no dia 1º de dezembro, por
determinação do Ministério do Trabalho, que apontou falhas graves no terminal
salineira.
A diretoria da CODERN afirma que vai intensificar
esforços para evitar prejuízos econômicos.
A interdição do terminal afetou diversas atividades
econômicas do RN, como as empresas proprietárias das nove embarcações que
transportam o sal das salinas para o terminal, pela perda de frete do sal; as
empresas proprietárias de sal, pela perda de venda do sal, pelas multas a que
estão sujeitas com a paralisação no carregamento dos navios no terminal e das
embarcações nas salinas, e pelas penalidades decorrentes de descumprimento de
contratos de fornecimento.
Também foram afetados os armadores (proprietários de
navios), pelas paralisações de seus navios; a Codern pela perda no faturamento
das tarifas portuárias; o governo do Estado pela perda na arrecadação de ICMS
incidente sobre as vendas de sal e os fretes de navios; a indústria química
nacional pelo desabastecimento da matéria prima (sal) que a paralisação
acarreta.
“Todas estas perdas, que resultam em descumprimento de
contratos, levam à perda de confiança na capacidade do sistema de garantir
suprimento de sal, podendo, daí, ocorrerem outros prejuízos, até aqui não
quantificados, mas, que podem ser muito expressivos”, afirmou o diretor da
empresa Salinor, Airton Torres, em entrevista ao Portal no Ar.
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