A introdução de culturas tradicionais de regiões mais
frias do país está se tornando cada vez mais frequentes na fruticultura do
semiárido. No Rio Grande do Norte, o que antes surgiu como alternativa à
diversificação de produtos e convivência com a seca, consolida-se como novo e
rentável nicho de mercado para pequenos produtores que investem no setor. A
exemplo da uva, já cultivada nas regiões da Chapada do Apodi e Mato Grande, com
resultados expressivos de qualidade e produtividade, a intenção é introduzir
outras culturas, como a maçã e a pera. Esses novos cultivos começarão já a partir
do próximo ano, em fase experimental, com dois produtores na região de Apodi e
Mossoró.
É que resultados de pesquisas apresentadas em minicursos
do I Simpósio Potiguar de Fruticultura Potiguar, iniciado nesta quarta-feira,
22, e realizado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, em Mossoró, apontam a
viabilidade técnica e econômica desses e outros novos cultivos. “Estudos já
foram desenvolvidos em regiões semelhantes e mostram bons resultados. Isso gera
perspectivas positivas para a introdução dessas culturas, e vamos iniciar
projetos junto a fruticultores de algumas regiões do estado como aposta para o
setor”, explica o gestor do Projeto Crescer no Campo – Fruticultura Potiguar,
Franco Marinho.
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