O Ministério Público Federal (MPF) apresentou à Justiça
Federal do Rio Grande do Norte uma nova denúncia contra os ex-presidentes da
Câmara dos Deputados Eduardo Cosentino da Cunha e Henrique Eduardo Lyra Alves e
um novo pedido de prisão preventiva contra esse último. A ação penal aponta a
prática dos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro qualificada e
organização criminosa qualificada, envolvendo o esquema montado por ambos para
recebimento de propinas de empresas interessadas em financiamentos da Caixa
Econômica Federal.
Além dos políticos, também foram denunciados o empresário
Lúcio Bolonha Funaro (colaborador das investigações); o publicitário e cunhado
de Henrique, Arturo Silveira Dias de Arruda Câmara; e quatro ex-assessores de
Henrique Alves, José Geraldo Moura da Fonseca Júnior, Aluízio Henrique Dutra de
Almeida, Norton Domingues Masera e Paulo José Rodrigues da Silva.
Somada à denúncia, o Ministério Público Federal aponta a
necessidade da decretação de uma nova prisão preventiva, pois Henrique Alves
(que se encontra preso desde junho) continua a usar de sua influência política
para buscar a liberdade. Segundo o MPF, ele segue “em articulação com os
integrantes de seu grupo político, por meio de seus familiares, e vem fazendo
contatos com o objetivo de ter sua prisão preventiva revogada, nas instâncias
superiores do Poder Judiciário, com base em influência e interferência
política”.
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