O comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte deu
um prazo de cinco dias para que os comandantes dos batalhões e companhias
apresentem os custos e necessidades de equipamentos de proteção individual dos
policiais e das viaturas. O objetivo é apresentar as informações a uma mesa de
"negociação perene" que deve ser montada no governo, por decisão
judicial. No estado, PMs e bombeiros estão aquartelados há mais de uma semana em protesto contra o
atraso de salários e falta de condições de trabalho.
Nesta quarta (27), o governo anunciou que vai dar entrada com um recurso de embargo de declaração no Tribunal de Contas da União. O objetivo, segundo a
administração, é esclarecer a decisão do TCU que foi favorável à transferência
do auxílio do governo federal ao estado, mas que depois teve recomendação
negativa do MP de Contas. O estado quer usar esse recurso para pagar salários
em atraso.
De acordo com a determinação do setor de finanças da
corporação também terá cinco dias para levantar os salários em atraso de ativos
e inativos, além de pendências em relação a promoções e progressão de níveis.
De acordo com o comando, o objetivo dos levantamentos é subsidiar os Poderes
Estaduais de informações para as negociações.
A publicação, feita nesta terça (26) no Boletim Geral da
PM, também determina a divulgação entre os comandos da PM da decisão da desembargadora Judite Nunes, que no ultimo domingo determinou o retorno imediato dos policiais ao trabalho.
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