Um dos poderes que mais recebem verbas de duodécimo do
Poder Executivo do Rio Grande do Norte (R$ 334 milhões, segundo dados da
Secretaria de Planejamento), a Assembleia Legislativa gasta, anualmente, quase
R$ 4 milhões, em média, com cada um dos 24 deputados que compõem os cargos
eletivos da Casa. Em levantamento realizado pelo Jornal Agora RN na semana
passada, foi possível identificar as cifras, que são referentes aos salários,
benefícios e vebas de ressarcimento (estas recebidas diretamente pelos deputados),
além dos valores pagos aos cargos comissionados de cada gabinete, que são
indicados pelos parlamentares.
Em números exatos de 2017, foram R$ 14.870.920,09 gastos
líquidos com os parlamentares entre pagamentos de salários, benefícios e
verbas de ressarcimento. No entanto, como cada um possui gabinete com
cerca de 51 cargos comissionados onde, juntos, eles consomem, em
média e a cada mês, R$ 254 mil, os gastos totais foram de R$ 94.120.640,84
(este valor foi repassado a reportagem por próprios políticos).
No Portal da Transparência da AL é possível
constatar, se for feita a somatória das verbas, que o deputado Vivaldo
Costa (PROS) foi o maior beneficiado com as verbas ao longo do último ano,
tendo recebido, para ele próprio, R$ 842.523,24 (números de 2017). Deste
montante, R$ 494.949,96 é de pagamentos de salários e benefícios,
e R$ 347.573,28 são das verbas de gabinete. Se somados os valores pagos a
seus indicados políticos, o mandato de Vivaldo custa aos cofres públicos R$
4.144.523,24.
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