A balança comercial do Rio Grande do Norte fechou o ano
de 2017 no azul. De acordo com dados do Ministério da Indústria, do Comércio
Exterior e Serviços foram exportados US$ 304,5 milhões ao longo do ano, contra
US$ 177 milhões em importações (saldo de US$ 127,4 milhões), somando, ao todo,
US$ 411,5 milhões. O grande fator que puxou a balança para cima foi a
exportação de frutas secas.
O melão foi o principal produto exportado pelo Estado, vendendo US$ 108
milhões (35% das exportações) na forma de 163 mil toneladas em 2017 (um
crescimento de 43% em comparação a 2016). Levando em conta todo o território
brasileiro, o Rio Grande do Norte foi responsável por 66% das exportações do
melão, seguido pelo Ceará.
Os principais fregueses do Rio Grande do Norte foram Holanda, Espanha e
Reino Unidos, seguidos por Argentina, Canadá e Emirados Árabes.
Em segundo lugar, ficou a melancia fresca, arrecadando, no mercado
exterior, um total de US$ 23,11 milhões.
Apesar da alta com as frutas, produtos tradicionais do estado potiguar
registraram quedas nas vendas se comparado ao ano de 2016. Sal marinho (queda
de 19,7%), algodão (-22%) e castanha de caju (13%) foram as principais baixas.
Em porcentagens, o Rio Grande do Norte cresceu em 6,97% nas exportações em
relação a 2016. Apesar disso, o estado potiguar vendeu menos que em 2015,
quando foram exportados US$ 318 milhões.
Importações
No tocante às importações, o Rio Grande do Norte registrou uma queda de
4%. Os produtos mais comprados pelos potiguares do exterior foram trigo, módulo
e painéis solares, além da castanha de caju. O trigo e sua mistura representam
27,6% das compras (US$ 48,8 milhões). Já os painéis solares custaram aos cofres
potiguares R$ 16 milhões (quase 10% das importações em 2017).
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