A assessoria do governador Robinson Faria (PSD) espalhou
que ele iria receber os presidentes dos poderes e órgãos auxiliares para
discutir uma solução para a crise financeira do Rio Grande do Norte.
O caso é claro: os poderes
legislativo e judiciário mais seus respectivos órgãos auxiliares (Tribunal de
Contas e Ministério Público) precisam cortar privilégios e abrir mão dos
excedentes orçamentários acima do que prevê a constituição.
A reposta dos poderes: não há
sobras para devolver. Já foram “sacrificados demais”. O não coletivo foi dado
por Expedito Ferreira (presidente do TJ), Ezequiel Ferreira de Souza
(presidente da Assembleia Legislativa), Gilberto Jales (presidente do TCE) e
Eudo Leite (procurador-geral de Justiça – MP).
Somente entre janeiro e
dezembro, os poderes receberam R$ 1.218.331.563,30 (um bilhão, duzentos e
dezoito milhões, quinhentos e sessenta e três mil e trinta centavos). Metade
dessa grana foi creditada nas ricas contas do Tribunal de Justiça.
Nem parece que o judiciário
torrou R$ 40 milhões em auxílio moradia e Assembleia Legislativa tem 86
servidores para cada deputado.
O escárnio é um tapa na cara
do servidor público que amarga três folhas de atraso.
O único compromisso terminou sendo
do governador Robinson Faria, que de cobrado foi convertido em devedor. Acuado,
ele se comprometeu em enviar ao legislativo um pacote de ajuste fiscal que
preveem perdas de direitos dos servidores cuja maioria esmagadora (80% recebe
menos de R$ 4 mil).
A reunião decidiu que tudo
continua como está: poderes com privilégios e governador acuado.
O Rio Grande do Norte clama
por um líder!
Fonte: Blog do Barreto.
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