Em vigor desde o dia 1º de janeiro, a tarifa branca pode
representar uma economia na conta de luz para os consumidores disciplinados e
atentos aos horários e dias em que a energia custa mais barato.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) alerta que a conta poderá ficar
mais cara para aqueles que aderirem à nova tarifa, porém continuarem a usar
chuveiro elétrico, ar-condicionado, ferro de passar e máquina de lavar roupa
nos horários de pico – quando há mais consumo de energia e custo maior.
Consumidor
deve avaliar se vale a pena aderir à tarifa branca de energia Marcelo
Camargo/Agência Brasil
A tarifa
branca é uma modalidade em que os valores cobrados varia em função da hora e do
dia da semana em que a energia foi consumida. Nos horários de pico, a energia é
mais cara. Nos horários de baixo consumo, é mais barata.
De acordo
com a Aneel, não há uma fórmula nacional de horários e dias em que a energia
custa mais barato. Cabe a cada uma das 69 concessionárias de energia elétrica
definir os valores a serem cobrados dos clientes que aderirem à tarifa branca.
A tarifa
branca entrou em vigor para unidades que tenham uma média de consumo mensal
superior a 500 quilowatt/hora (kWh). Segundo a agência, há 4,5 milhões de
unidades com esse perfil, o que corresponde a 5% do total. A média do consumo
residencial brasileiro é de 160kWh por mês.
Para aderir
à tarifa branca, é necessário comunicar à concessionária, que terá prazo
de 30 dias para mudar o medidor de energia.
Para
o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia
Elétrica (Abradee), Nelson Leite, as concessionárias estão preparadas
para atender essa demanda de troca.“Nesse primeiro momento, não acreditamos que
irá haver uma adesão muito alta. O mais complicado, caso a demanda supere em
muito as expectativas, será para as empresas estatais, que dependem de processo
licitatório para fazer a compra dos medidores de energia”, disse à Agência
Brasil.
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