Quem diria que o senador José Agripino, presidente
nacional do DEM, algoz de Dilma Rousseff, influente no governo de Michel Temer
e político dos mais importantes do Rio Grande do Norte entraria o ano de 2018
excluído das negociações políticas.
Fragilizado com alta rejeição nas pesquisas e ameaçado
por Zenaide Maia (PR) na disputa pelo Senado, Agripino não tem visto o nome
vinculado a nenhuma das chapas que vem sendo montadas nas negociações
políticas.
Há quem aposte que o senador está menos enfraquecido do
que se imagina. Há quem garanta que ele forma um grupo de prefeitos no atacado
e está deixando as negociações no varejo para quando as eleições estiverem mais
próximas.
Na mesma proporção, mas em sentido inverso, se conversa
discretamente sobre a possibilidade de sequer ser candidato a reeleição numa
improvável resignação que lhe levaria a uma candidatura a deputado federal num
rebaixamento político. Difícil acreditar nessa hipótese.
Até aqui ele tem se apegado à candidatura do prefeito de
Carlos Eduardo Alves (PDT) ao Governo do Estado formando um palanque
exageradamente tradicional, mas que pode ter um Garibaldi Alves Filho (MDB) se
desgarrando e a má vontade do líder do rosalbismo Carlos Augusto Rosado
resistindo em formar uma parceria política com tantos algozes de 2014.
Esta caminha para ser a eleição mais difícil para José
Agripino. Mas não subestimem sua capacidade de superação. Quem apostar todas as
fichas contra o líder demista pode se arrepender.
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