Em entrevista, o cantor fala sobre a carreira, fama, paquera com fãs e conta como foi escutar sua música, Estilo Namorador, na voz de Wesley Safadão
Nascido em Olho-d´Água do Borges, cidade do interior do Rio Grande do Norte, Giannini Alencar, 28 anos, viu a paixão pela música despertar logo cedo. Decidido a ser cantor, ele saiu de casa aos 13 e foi morar com a tia Rivera Alencar, em Mossoró, no mesmo estado. Chegou a prestar vestibular para odontologia, passou, mas não cursou. Em vez disso, estudou no Conservatório de Música e, na sequência, entrou para a Orquestra Sanfônica Otaviano Pinto. Escolheu viver da música mesmo e, em 2008, teve uma de suas composições, Estilo Namorador, conhecida em todo o Brasil na voz de Wesley Safadão. Mas os sucessos interpretados por ele também são muitos. Como não forrozear ao som de Agora Somos Um Só (Anjo), Frente a Frente, Não Quero Mais Você e Dubai, por exemplo?
TITITI – Como era a sua
infância? Você já sabia que queria cantar?
Giannini Alencar – Com
uns 10 anos, comecei a mexer nos teclados dos meus amigos. Mas me envolver,
mesmo, com música foi aos 13... Iniciei as aulas, pedi um teclado para a minha
mãe (Ana Lúcia Marques de Paiva). E, a partir disso, tudo ficou voltado para
esse lado. Mas fora isso minha infância foi normal, de brincar, estudar...
Muito gostosa...
Teve alguma influência
musical?
Em casa, sou o único músico. Sei de algumas tias que eram
sanfoneiras, mas nunca cheguei a conhecê-las. Mas, pra falar a verdade, nunca
tive muito apoio.
Seus pais não
queriam que seguisse carreira artística?
Meu pai, Jaques Fernandes Júnior, sempre foi meio de
acordo com as minhas decisões. Mas minha mãe era contra mesmo, porque, afinal,
tinha saído de casa para estudar, e não ser músico. Ela queria que eu fosse um
médico, advogado ou qualquer outra profissão. Hoje ela já me apoia, cuida do
fã-clube, por exemplo.
Você saiu de casa bem cedo,
não é?
Me mudei para Mossoró a fim de estudar, mas aí conheci a
música e ela virou o meu mundo. Mas não foi tão difícil porque estava morando
com a minha tia, e ela era uma base para mim também. Foi como uma segunda
mãe.
Você toca vários
instrumentos, certo?
Sim, tive aula de sanfona na adolescência e depois
aprendi o teclado. Estudei piano também no conservatório e na sequência fui
para a Orquestra Sanfônica Otaviano Pinto. Aprendi a tocar violão sozinho, mas
porque moro em apartamento e a sanfona é muito alta, e atrapalhava os vizinhos.
Então, para compor, comecei a usar o violão.
Explica como a faculdade de
odontologia entrou no meio disso tudo?
Enão, na época do vestibular prestei e passei na
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Mas não fiz nem a
matrícula. Esse foi o meu maior dilema na verdade, ia ser acadêmico em alguma
coisa ou só fazer música? Tinha algumas afinidades com odontologia, por isso
quis. Hoje faria psicologia.
Você compôs Estilo
Namorador, que fez um estrondoso sucesso na voz do Wesley Safadão...
E aí?
Minha música foi um pontapé inicial na carreira do Wesley
Safadão, né? Não fui muito beneficiado como artista com essa música porque ele
ainda estava muito no começo, não era conhecido como é hoje... Pelo menos não
em todo o Brasil. Porém, isso serviu de começo para mim também, ele já tinha
bastante nome no Nordeste. Sem dúvida, isso me ajudou também.
Chegou a conhecer o
Safadão pessoalmente?
Sim! Já até participei de alguns shows com ele, cantando
a minha música. A gente se conhece, sim. Hoje só não temos mais a intimidade de
antes.
Quais são suas inspirações
para escrever tantas letras que se tornam sucesso?
São três coisas. Primeiro, ela vem de histórias que
alguém me conta. Segundo, de situações reais, coisas que vivi, experiências de
relacionamento. Em terceiro lugar, vem de coisas que vejo nas redes sociais,
gírias, a famosa modinha, sabe?
Como tem lidado com fama?
É tranquilo pra mim, fico feliz quando me reconhecem.
Pra finalizar, está
solteiro?
Sim, sou solteiro. Estou de boa, não existe solteiro que
não esteja à procura. Se acontecer alguma coisa interessante, ótimo
(risos).
Ficaria com alguma
fã que interessasse pra valer?
Sim, não tenho nenhum problema com isso. Se tiver o clima
de romance, por que não?
Fonte: Tititi. uol
Fonte: Tititi. uol
0 comentários:
Postar um comentário