A abertura de uma linha de crédito
especial para viabilizar o “pagamento” do décimo terceiro salário de 2017 não
tem data definida para acontecer. A incerteza se deve ao fato das negativas dos
bancos em relação à proposta do Estado. O secretário de Administração e dos
Recursos Humanos, Cristiano Feitosa explicou, nesta sexta-feira (16), que aguarda
uma resposta do Banco do Brasil, que está estudando o caso.
Procurado pelo
governo, o banco Bradesco rejeitou a proposta. Segundo Cristiano Feitosa, eles
alegaram que os servidores poderiam aderir a uma linha de crédito normal já
existente no banco. No entanto, a secretária chefe do Gabinete Civil, Tatiana
Mendes Cunha, informou que o Executivo constatou que a maioria dos
servidores não tem margem financeira para novos endividamentos.
Os servidores
que não aceitarem receberão o décimo terceiro parcelado, acrescido com o valor
do abono que seria pago ao banco. “Não existe prazo. O que precisa saber é se a
taxa de juros oferecida pelo banco é viável para o Estado. Isso onera para o
estado, que vai ter que arcar com o abono. Isso foi pensado junto com outras
medidas de recuperação enviadas para assembleia, e que em sua maioria não foram
favoráveis ao Estado”, disse Feitos
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