Frutas, como melões e castanhas de caju, e outros
produtos, entre eles o sal marinho, contribuíram para que a balança comercial
do Rio Grande do Norte começasse o ano com um superávit. Isso porque, no
primeiro bimestre de 2018, esses itens influenciaram positivamente as
exportações, que atingiram um volume de US$ 60,1 milhões. Um avanço, já que nos
últimos cinco anos, com exceção de 2017, as exportações potiguares no primeiro
bimestre giravam em torno de US$ 40 milhões. Já as importações do RN somaram
entre janeiro e fevereiro o volume de US$ 23,7 milhões. Isso gerou um saldo - que
é a diferença entre as exportações menos as importações - na balança comercial
potiguar de US$ 36,3 milhões.
Os melões continuam liderando a pauta de exportações do
bimestre. No intervalo de janeiro a fevereiro, o Rio Grande do Norte
comercializou US$ 18,3 milhões. Foram comercializadas mais de 23 mil toneladas da
fruta. O segundo item mais exportado foi o fuel oil (US$ 23,9 milhões) e o
terceiro o sal (US$ 5,5 milhões), seguido das castanhas de caju, cujos valores
comercializados atingiram US$ 3,8 milhões.
Em contrapartida, os produtos mais importados foram o
trigo e as misturas de trigo com centeio com o valor de US$ 129,1 milhões. O
segundo item mais importado foi o policloreto de vanila (US$ 979 mil). O
copolímero de etileno e polietileno atingiram em compras US$ 971 mil e US$ 942
mil respectivamente.
A balança comercial é um dos destaques da 31ª edição do
Boletim dos Pequenos Negócios, que foi divulgada nesta quarta-feira (14) pelo
Sebrae no Rio Grande do Norte. O informativo é mensal e traz indicadores da
economia potiguar capazes de influenciar direta ou indiretamente o segmento das
micro e pequenas empresas. O material pode ser consultado na íntegra no
portal www.rn.sebrae.com.br,
na seção “Boletim Econômico para MPE’s”.
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