Com mais de R$ 40 bilhões mensais em benefícios
distribuídos, em milhares de cidades a Previdência Social é um motor econômico
mais forte até mesmo que o Fundo de Participação dos Municípios. Alberto
Alegre, coordenador-geral de Pagamento de Benefícios do INSS, fala da
importância do recurso.
A renda dos idosos deixou de ser importante apenas para
a sobrevivência das famílias dos aposentados. Ela se tornou determinante na
vida econômica de 64% das cidades brasileiras. Nelas, os pagamentos da Previdência Social somam um
volume de recursos muito superior ao que chega às prefeituras por meio do Fundo
de Participação dos Municípios (FPM), uma das formas consagradas na Constituição
Federal para a repartição das receitas tributárias.
Em algumas regiões, os
benefícios previdenciários representam mais do que todo o montante recebido em
impostos e transferências feitas pelos estados e pela União. No sétimo dia da
série sobre a força da terceira idade, o Correio trata dessas economias, em que
o desempenho do comércio e dos serviços está totalmente associado ao consumo
impulsionado por aposentadorias e pensões.
Distante 90 km de Brasília, Formosa
(GO) vive essa realidade, comum a 3.561 municípios no país. Lá, o agronegócio é
a atividade econômica predominante e a maioria das famílias tem pelo menos um
parente empregado em fazendas. Porém, as riquezas geradas pela agricultura são
inferiores à soma de todas as aposentadorias pagas na cidade. Mensalmente, R$
67,2 milhões saem dos bolsos dos formosenses com mais de 60 anos para dinamizar
a economia local, com o pico dos gastos ocorrendo logo após as datas do depósito
dos benefícios.
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