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Semana santa: o que aconteceu com jesus dia a dia


A Semana Santa, também chamada Semana da Paixão, é o período compreendido entre o Domingo de Ramos e o Domingo de Páscoa, que relembra a paixão com que Jesus Cristo se deixou crucificar para pagar pelos pecados do seu povo. É a ocasião em que é celebrada a paixão de Cristo, sua morte e ressurreição.

Pelo que se tem conhecimento, a primeira celebração cristã da Semana Santa ocorreu no ano de 1682. Foi por meio do Concílio de Niceia, advinda do Papa Silvestre I, onde os ensinamentos da doutrina católica tornam-na como religião oficial do Império Romano.

O Concílio de Niceia determinava que a Semana Santa fosse constituída de oito dias. Seu início se deu no Domingo de Ramos.

Resumo da Semana Santa – 8 dias
  1. Domingos de Ramos - entrada do Rei, do Messias, na cidade de Jerusalém, para comemorar a Páscoa Judaica.
  2. Segunda-feira - o dia em que Maria ungiu Cristo.
  3. Terça-feira, - foi o dia em que a figueira foi amaldiçoada.
  4. Quarta-feira - conhecida como o dia das trevas.
  5. Quinta-feira - foi o dia da última ceia com seus apóstolos, mais conhecida como Sêder de Pessach.
  6. Sexta-feira - foi o dia do seu sofrimento, sua crucificação.
  7. Sábado - é conhecido como o dia da oração e do jejum, onde os cristãos choram pela morte de Jesus.
  8. E, finalmente, o Domingo de Páscoa, o dia em que ressuscitou e encheu a humanidade de esperança e  de vida eterna.
Jesus Cristo não aceitava o tipo de vida que seu povo levava, o governo cobrando altos impostos, riquezas extremas para uns e miséria para outros.

Ao chegar a Jerusalém, foi aclamado pela população como sendo o Messias, o Rei, mas os romanos não acreditavam que ele era filho de Deus, duvidavam dos seus sábios ensinamentos, de sua missão para salvar a humanidade, então passaram a persegui-lo.

Jesus tinha conhecimento de tudo que iria passar, da peregrinação que o levaria à morte. Convidou, então, doze homens a quem chamou de discípulos, para levar seus ensinamentos às pessoas.

Porém, Judas Escariotes, um desses apóstolos, também duvidou que Ele era um enviado de Deus, entregando-lhe para os romanos, que o capturaram.

Em seguida, fizeram Jesus passar pela via sacra, amarrado à sua cruz, carregando-a por um longo trecho, sendo torturado, levando chibatadas dos soldados, sendo caçoado covardemente até sofrer a crucificação e a morte.

Em 325 d.C, o Concílio de Niceia, presidido pelo Imperador Constantino e organizado pelo Papa Silvestre I, fabricou e consolidou a doutrina da Igreja Católica, como a escolha dos livros sagrados e as datas religiosas. 

Há relatos de festas em homenagem aos últimos dias de Cristo, pouco tempo depois de sua morte. Porém comemoravam dois dias apenas (sábado de aleluia e domingo da ressurreição). Nesse Concílio também foi adotado o Catolicismo como religião oficial do Império Romano.

Afinal, por que não pode comer carne na Sexta-feira Santa?

Muita gente pergunta por que não pode comer carne na Sexta-feira Santa, mas, mesmo sem saber o motivo, segue o hábito aprendido na infância. A Igreja Católica recomenda essa privação como forma de lembrar o sacrifício que Jesus fez, morrendo na Cruz para nos salvar.

Abster-se de carne e jejuar na sexta-feira é uma prática plurissecular da Igreja e tem argumentos fortes em seu favor. O primeiro deles é que todos os cristãos precisam levar uma vida de ascese (renúncia a algum prazer para alcançar a perfeição espiritual). Esta é uma regra básica da espiritualidade cristã.
Hoje em dia, a Igreja não fala mais sobre “obrigação ou proibição”, apenas faz uma “recomendação” de se fazer jejum e não comer carne na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira da Paixão. Você também pode escolher outro sacrifício que demonstre sua disposição em abrir mão de algo do seu cotidiano para mostrar a Jesus Cristo sua gratidão pelo grande sacrifício que Ele fez para nos salvar dos pecados do mundo.

Se você se pergunta por que não pode comer carne na Sexta-feira Santa, saiba que o Catecismo da Igreja Católica vê o jejum e a abstinência da carne como uma “virtude moral que modera a atração pelos prazeres e procura o equilíbrio no uso dos bens criados”. 

A CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, afirma que o fiel católico brasileiro pode substituir a abstinência da carne por uma obra de caridade, um ato de piedade ou ainda substituir a carne por outro alimento. Muitos católicos se abstêm da carne todas as quartas e sextas feiras durante a Quaresma (período de 40 dias que antecedem a Páscoa), mas essa prática não é mais tão comum quanto antigamente.

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