De quatro em quatro anos, uma parcela da Casa é renovada.
Em 2014, 27 nomes, ou um terço das vagas, venceram o pleito. Cada unidade
federativa elegeu, portanto, um senador.
Entre os políticos que devem concorrer a uma vaga no
Senado, nas próximas eleições, 23 são alvo da Operação Lava Jato, ou de
desdobramentos da investigação, e correm o risco de ficar sem o foro
privilegiado, segundo levantamento do portal G1. O número é quase metade dos 54
senadores cujos mandatos terminam neste ano.
Atualmente, além dos presidentes da República, da Câmara,
do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF), deputados, senadores, ministros
e o procurador-geral da República só podem ser investigados ou processados no
STF; enquanto os governadores vão para o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
No entanto, sem o mandato, os senadores passariam a
responder judicialmente a instâncias inferiores. Como alguns são alvos da Lava
Jato, poderiam ser julgados pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela operação em
Curitiba.
Entre eles estão caciques da política brasileira,
inclusive o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), além do líder do
governo e presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), do líder do PT, Lindbergh
Farias (RJ), e do líder da minoria, Humberto Costa (PT-PE).
Renan Calheiros (PMDB-AL), Garibaldi Alves Filho
(PMDB-RN), Jader Barbalho (PMDB-PA), Edison Lobão (PMDB-MA), Gleisi Hoffmann
(PT-PR), José Agripino Maia (DEM-RN), Ciro Nogueira (PP-PI), Benedito de Lira
(PP-AL), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes
(PSDB-SP), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Valdir Raupp
(PMDB-RO), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Dalirio Beber (PSDB-SC), Eduardo Braga
(PMDB-AM), Jorge Viana (PT-AC) e Ivo Cassol (PP-RO) também engrossam a lista.
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