Isso porque Robinson Faria conseguiria oferecer ao PSDB o que os tucanos
têm buscado na discussão sobre a definição sobre o apoio: uma vaga no Senado.
Para este cargo, inclusive, o nome escolhido seria o próprio Geraldo Melo, que
já manifestou, diversas vezes, sua preferência de ir para uma disputa pelo
Senado Federal ao invés de concorrer ao Executivo Estado.
Pesaria nessa decisão de Geraldo Melo de preferir o Senado a idade dele
(82 anos) e o desgaste que o cargo de governador exige, como viagens
frequentes ao interior do Estado para visitar obras em andamento e a busca
de soluções para a crise financeira estadual.
E se Geraldo Melo tem resistência, melhor seria apostar nos candidatos que
estão disponíveis, nesse caso Robinson e Fábio Dantas (PSB). O problema é que o
pessebista, apesar da proximidade com alguns tucanos, não tem tido o desempenho
esperado nas pesquisas de intenção de voto. Na última, divulgada pela Certus,
ele apareceu com menos de 1%.
Além disso, há de se compreender também que parte do PSDB, atualmente, já
é parceira do Estado, como os deputados estaduais Gustavo Carvalho e o José
Dias. Eles até já teriam se manifestado (Dias publicamente) defendendo a
continuidade do partido no apoio a Robinson.
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