Com receio de que novos protestos e cobranças batam à
porta do Palácio do Planalto, na esteira da greve dos caminhoneiros, o governo
tenta agora impedir que novos aumentos nos preços da gasolina e do gás virem
uma crise incontrolável.
A ideia é criar uma espécie de "seguro", no
qual o governo estima um valor médio para a cotação do barril de petróleo. A
partir daí, entraria em cena um regime diferenciado de tributação, que faria
compensações para cima e para baixo, de acordo com a variação do preço
estipulado para o produto.
Para que esse modelo funcione, a equipe de Temer tentará
fazer um acordo com os governadores, no intuito de que todos reduzam a carga do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o preço final
para o consumidor. Na avaliação de Moreira Franco, a tributação sobre os
combustíveis "não é saudável" para os Estados e precisa ser
rediscutida.
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