Outra, bem diferente, será o PT travar a partir daí uma
batalha de recursos judiciais que poderá levar Lula a ser candidato, para que
só depois das eleições se saiba se os votos colhidos por ele serão considerados
válidos ou nulos.
O primeiro caminho é razoável, seja para dar conforto ao
próprio Lula, condenado a 12 anos de prisão e encarcerado em Curitiba, seja
para reforçar suas chances de transferir o maior número de votos para o
candidato que venha a merecer sua benção.
O segundo caminho seria uma aposta no caos institucional.
Imagine que Lula dispute a eleição e que se eleja. O que aconteceria mais tarde
se a Justiça, em última instância, anulasse seus votos? Tomaria posse o
candidato derrotado por ele. Que tal?
Há uma fatia grande do PT que investe no quanto pior,
melhor. A prevalecer, é o que acontecerá. Salvo se a Justiça der um jeito de
liquidar a situação no prazo mais curto possível. Por lenta e sujeita a
injunções políticas, não será tão simples assim.
A estabilidade política do país – ou o risco de uma
ruptura – está nas mãos do PT
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