Para a pedagoga Renata Wele, diretora do Instituto
Educacional DóRéMí (IED), a solução está no diálogo entre pais, alunos e
educadores. “Na nossa escola, por exemplo, não é proibido, no entanto
trabalhamos os pais no sentido de como as crianças podem utilizar o celular de
forma que não as prejudique, colocando-o, por exemplo, no modo silencioso, no
período da aula manter o celular guardado, usá-lo somente para uma necessidade”,
explica.
Ainda segundo a especialista, a própria Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) prevê o uso da tecnologia na escola. “A sociedade está
imersa no meio digital, não há como fugirmos disso. Por esse motivo devemos
explorar de forma correta o celular como recurso em prol da formação da
criança. É um caminho que ainda estamos trilhando, já que é um desafio inserir
esses aparelhos de forma eficiente e adequada para o melhor desenvolvimento e
aproveitamento na sala de aula. Nesse processo precisamos da ajuda dos pais e
também dos próprios profissionais da escola”, destaca Renata.
A pedagoga reforça que restringir completamente a
utilização do aparelho não é a melhor alternativa. “Claro que devem existir
regras. Se os alunos estão usando o celular na hora da aula e isso está
prejudicando a aprendizagem deles, é preciso que a escola intervenha. Nesse
caso, o melhor caminho não é simplesmente proibir, mas dialogar com a turma
para que todos entendam o melhor momento do uso dos aparelhos”, pontua.
Por fim, Renata Wele revela que a escola que dirige está
desenvolvendo um projeto para o ano de 2019 contemplando de forma mais
abrangente o avanço da tecnologia e seus benefícios para o processo de
ensino-aprendizagem. “Esse processo de evolução tecnológica exige uma
atualização rápida da sociedade como um todo. Hoje já temos a Lousa Digital, a
Agenda Digital e vamos introduzir outras ferramentas a partir do próximo ano”,
conclui.
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