Os comandantes
militares estavam reunidos no Ministério da Defesa quando foram avisados que
Bolsonaro foi esfaqueado na tarde desta quinta-feira (6) em ato de campanha na
cidade de Juiz de Fora (MG).
Eles receberam a
notícia com preocupação e destacaram o ineditismo do ataque a um presidenciável
durante evento de campanha. A avaliação foi de que os ânimos já exaltados no
país durante a campanha podem se acirrar.
Em março, quando a
campanha presidencial ainda não havia começado, dois ônibus da caravana do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram atingidos por tiros. Ninguém
foi ferido.
O ministro da Defesa,
Joaquim Silva e Luna, estava em reunião com os comandantes Eduardo Villas Bôas
(Exército), Eduardo Bacellar Leal Ferreira (Marinha) e Nivaldo Luiz Rossato
(Aeronáutica) e com o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Ademir
Sobrinho. O encontro, que começou às 15h, estava marcado previamente.
A análise dos
militares é que o homem que atacou Bolsonaro provavelmente agiu por fanatismo,
em ato isolado, que não tem relação com outros candidatos ou partidos.
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