Wilma foi reeleita em 2006, mas não conseguiu reeleger
Fernando Bezerra (PTB) senador. Alves, Maias e Rosados estavam com as três
vagas no Senado. Mesmo assim a política do Rio Grande do Norte nunca mais seria
a mesma. As oligarquias que antes se enfrentava precisavam se manter unidas
para sobreviver.
Em 2010 foi a eleição que deu fôlego aos oligarcas
potiguares com o “voto casado” elegendo Rosalba Ciarlini (DEM) governadora e
reelegendo os senadores Garibaldi Alves Filho (MDB) e José Agripino Maia (DEM).
Mas em 2014 viria o recado do eleitorado com as vitórias
de Fátima Bezerra (PT) para o Senado e Robinson Faria (PSD) para o Governo numa
aliança pequena, mas que se mostrou capaz de fazer frente ao poderio
oligárquico que mesmo unido acabou derrotado.
Em 2018, até aqui, o cenário é preocupante para o trio de
sobrenomes que sempre dominou a política do Rio Grande do Norte. Para o Governo
do Estado Fátima lidera com alguma gordura a ponto de ter chances de vitória no
primeiro turno. Para o Senado o capitão da PM Styvenson Valentim (REDE) lidera.
Garibaldi Alves Filho resiste, mas está em empate técnico com Zenaide Maia
(PHS), que a despeito do sobrenome não é uma integrante da oligarquia Maia de
Agripino.
Há um risco de pela primeira vez desde a redemocratização
nenhuma oligarquia ocupar as três vagas no Senado nem o comando do Governo do
Estado. Seria a conclusão do processo iniciado há 16 anos com Wilma de Faria de
dentro para fora das oligarquias, mas agora no sentido inverso, de fora para
dentro.
Fonte: Blog do Barreto
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