Alves é investigado na Operação Praia de Goa, deflagrada
pela Polícia Civil do DF com objetivo de apurar lavagem de dinheiro,
organização criminosa e estelionato contra a administração pública,
supostamente realizados pela produtora R2, da qual o filho de Henrique é sócio,
e que organiza um dos maiores eventos culturais do Distrito Federal: Na Praia.
Eduardo José de Azambuja Alves contou em depoimento na
delegacia que a droga era para consumo pessoal, e que teria recebido
gratuitamente as substâncias com “um amigo de um amigo” durante uma festa realizada
num condomínio no Lago Sul. Ele assinou termo circunstanciado se comprometendo
a se apresentar à Justiça.
De acordo com o portal Metrópoles, entre os alvos dos 15
mandados de busca e apreensão, estão sócios da empresa, servidores e órgãos
públicos. Foram realizadas buscas e apreensões nas administrações regionais de
Brasília, do Lago Norte e nas secretarias de Cultura e do Esporte. Os mandados
foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Brasília. O Ministério Público do
Distrito Federal e Territórios (MPDFT) acompanha a operação. Os investigadores
creem que descobriram um dos maiores esquemas de lavagem de dinheiro envolvendo
a dinâmica da realização de eventos culturais do DF.
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