A investigação aponta que Carlos Eduardo, que é candidato
ao Governo do Estado nas eleições deste ano teria acertado o recebimento de
propina para autorizar o aumento da tarifa do transporte público em Natal.
Segundo o inquérito, aberto com o número 116.2018.000456,
a autorização para o aumento da passagem foi feita em troca de recursos a serem
utilizados, em forma de doação eleitoral, para a candidatura de Carlos Eduardo
Alves ao Governo do Estado. O inquérito foi aberto no dia 28 de agosto e está
sob sigilo.
Ainda de acordo com a investigação relatada no documento
do MPRN, que é conduzida pelo promotor Márcio Cardoso Santos, o pagamento de
propina teria sido feito pelo empresário Agnelo Cândido, que é o atual
presidente do Sindicato das Empresas do Transporte Urbano de Natal (Seturn).
Caso seja comprovado o pagamento de propina aos agentes
públicos, Carlos Eduardo Alves pode ser indiciado pelo crime de improbidade
administrativa.
O promotor responsável pelo caso solicitou informações ao
Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre as doações realizadas para a campanha
de Carlos Eduardo Alves até o momento.
A tarifa do transporte público de Natal foi reajustada em
8,96% no último dia 20 de maio. Com isso, a passagem pulou de R$ 3,35 para R$
3,65.
Além de Carlos Eduardo, o Ministério Público também abriu
investigação contra o prefeito de Natal Álvaro Dias (MDB) e seu filho Adjuto
Dias (MDB), candidato a deputado estadual, Adjuto supostamente teria também
recebido propina com fins eleitorais. O prefeito de Natal, por sua vez, pode
ser indicado também por improbidade administrativa, caso fique comprovado que
teve participação no suposto pagamento.
Veja a versão do outro lado AQUI.
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