No entanto, quando a pergunta
é feita à população, a resposta é outra. De acordo com a pesquisa Minas no
Brasil de 2018, realizada pelo Instituto Mercadológico em parceria com
jornal O TEMPO, 21,9% dos mineiros entrevistados em 45
municípios corroboram com a tese do governo, sobretudo pessoas das classes
C, D e E, enquanto 42,7% afirmam que a principal responsável pelo rombo
nas contas públicas é a corrupção. Os outros 35,4% dos entrevistados se
dividem entre os que defendem que a responsabilidade é o mau uso do
dinheiro público (19,8%), a falta de fiscalização (6,7%), crise econômica
(2,3%) ou um outro motivo (2,2 %). Os que não sabem ou não responderam
representam 4,4%.
Para o médico Marco Antônio Félix
Matheus, 60, o desvio de verba, sobretudo em obras públicas, é o maior
inimigo das contas do governo. “Toda essa questão da corrupção é desvio de
dinheiro, em termo de obras públicas. Na saúde, por exemplo, a cada R$ 100
que sai de Brasília, chega apenas R$ 40 onde tem que ser investido. Então,
o dinheiro vai se perdendo nesse trajeto”, conclui o médico, que defende a
necessidade de uma reforma na Previdência, pois, segundo ele,
a instituição corre o risco de quebrar, um problema ainda maior para a
população.
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