“Mais de 90% dos trabalhadores aderiram ao movimento,
apenas os que têm relação com a direção que não o fizeram”, afirmou o diretor
de Formação Política do Sinai e funcionário do Detran, Alexandre Guedes.
A categoria exige que o governo cumpra integralmente a
lei do PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração), bem como faça as devidas
incorporações salariais, implante as promoções que deve e cumpra os processos
já vencidos relativos aos aposentados do Órgão.
Em nota, o Detran informou que recebeu com
"supresa" a notícia da greve "já que foi realizada reunião da
direção com representantes do Sinai, nesta terça-feira (11), quando os
servidores aceitaram e ficam satisfeitos com o atendimento das
reivindicações".
As negociações, iniciadas antes mesmo da greve,
continuaram no primeiro dia do movimento grevista a partir do diálogo entre a
categoria, a direção do Sinai e o diretor do Detran, Eduardo Machado.
Segundo Alexandre Guedes, na conversa o gestor apresentou
uma proposta aos trabalhadores, que foi analisada em assembleia. Em seguida,
ainda de acordo com o diretor do Sinai, uma contraproposta foi oferecida ao
Governo do Estado.
Após a reunião, ficou acertado que “em breve” o Executivo
dará uma resposta às reivindicações da categoria. “A categoria viu que havia
algumas lacunas. Então, aprovamos alguns acréscimos a serem inseridos”,
adiantou Alexandre Guedes.
O Detran informou que o total assegurado na proposta da
direção do Detran foi de R$ 16 milhões, referente aos retroativos, promoções,
do aumento auxílio alimentação.
Ainda de acordo com ele, nesta quinta-feira (13) a greve
dos servidores do Detran continua, com a concentração de grevistas em frente ao
portão principal do Departamento.
0 comentários:
Postar um comentário