Repetindo ser defensor de alternância de poder e do fim
da reeleição, Wagner fez essa avaliação ao comentar uma proposta da senadora
Katia Abreu que sugeriu a substituição de por Ciro Gomes para garantir a
eleição.
Wagner disse que esse era um assunto superado, mas
ressaltou sempre ter defendido um acordo com Ciro. Questionado, então, se essa seria a
melhor estratégia para o campo de esquerda, Wagner concordou, sob o argumento
de que a campanha de Jair Bolsonaro se resume ao ataque ao PT. “O que eles têm
a dizer? É anti-PT. É anti-PT”.
Embora reconheça que o PT está estigmatizado, segundo
suas próprias palavras, Wagner disse ter esperança de que o medo de Bolsonaro
derrube resistências a Haddad neste segundo turno. “Se as pessoas tiverem mais
medo dele do que raiva do PT, podem votar no Haddad. Não precisa amar o PT”.
Wagner disse ainda ter esperança de uma declaração de apoio mais contundente de
Ciro: "Não vou jogar a toalha. Ele pode enviar um live de onde ele
estiver”, disse o ex-governador em referência ao fato de Ciro estar na Europa.
Wagner acrescentou: “Alguém me disse que ele voltaria antes e anunciaria o
apoio mais contundente”. Segundo Wagner, Haddad defende a amplitude das alianças
como saída para a situação. Também integrante do comitê eleitoral petista, o
tesoureiro do PT, Emídio de Souza, afirma que “essa campanha foi feita no
submundo”. Segundo ele, as fake news estão deformando a vontade popular, e as
autoridades não estão atacando sua matriz. “A atuação do TSE está sendo frágil
para combater o estímulo à violência na campanha. O TSE tem que coibir a
fábrica de fake news”,
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