Primo de Carlos Eduardo e filho do senador não reeleito Garibaldi, Walter tem uma coisa que nenhum dos derrotados com esses sobrenomes tem. Ele não morre de amores pelo ex-deputado federal Henrique Alves, ou é Henrique que não morre de amores por ele?
E Walter não morre de amores por Carlos Eduardo Alves. Ou é Carlos que não morre de amores por Walter?
O fato é que Walter Alves sobreviveu e volta para a Câmara Federal em 2019 com
uma missão a mais: se reinventar como político, esquecer os sobrenomes e suas práticas.
Walter se reelegeu, mas não parece ter engolido a derrota do pai. Nas contas que faz, constata que em Natal, onde foi bem votado e teve maioria
ampla, Carlos Eduardo não ajudou nada a Garibaldi.
Enquanto o candidato a governador teve 180.490 votos na capital, Garibaldi não
passou de 62.611. Menos do que Geraldo Melo que chegou a 79.767. Menos do que a senadora eleita Zenaide, que teve 110.848.
E muito menos do que o senador eleito Capitão Styvenson, que estourou com
253.852 votos.
Não é à toa que não se viu Walter Alves fazendo campanha no segundo turno. Para não dizer que não fez nada, participou de uma reunião em um hotel de Ponta
Negra, e de um comício em Nova Cruz.
Fonte: Thaisa Galvão
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