O aceno de Moro pegou colegas do primeiro grau de
surpresa e indignou membros de cortes superiores. O simples aceno ao cargo,
dizem, deveria forçá-lo a abrir mão de diversos casos.
Colegas do juiz símbolo da Lava Jato temem
prejuízos não só a ele, mas a toda a categoria. Eles acreditam que uma eventual
composição entre Moro e Bolsonaro vai desencadear questionamentos às decisões
do juiz de Curitiba e também de todos os colegas que se projetaram com o
combate à corrupção.
Um ministro do Supremo diz que, só de se aproximar de
Bolsonaro, Moro vai reforçar a ideia de que Lula é um preso político e
alimentar as acusações de que atuou por motivações pessoais e de que deveria
ter se declarado suspeito de julgar o ex-presidente.
A despeito de decisões de Moro questionadas pela defesa
de Lula ou mesmo revistas por cortes superiores, o presidente eleito, pregou que o ex-presidente
apodrecesse na cadeia, que era preciso varrer a bandidagem vermelha e
também “fuzilar a petralhada”.
A defesa do ex-presidente Lula pediu a nulidade dos
processos conduzidos por Moro. Nesta quarta (31), os advogados apresentaram
alegações finais no caso sobre o terreno do instituto que leva o nome do
petista.
A avaliação é a de que, ao aceitar um encontro com
Bolsonaro, Moro “escancarou que tem atuado como agente político”
Fonte: Blog da Cidadania
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