Para ele, há um compromisso da
governadora eleita Fátima Bezerra de não demitir e de encontrar outras soluções
para as questões econômicas que envolvem o Estado. "Além das complicações
que existem neste campo, ainda há estas restrições porque não é momento de
demitir e o Brasil vive uma crise e porque há uma necessidade de aprimorar o
serviço público", afirmou.
Prates disse que não se deve agir de maneira austera
que venha a cometer erros irreparáveis. Na entrevista, uma das perguntas
colocadas seria se não seria melhor tomar medidas duras, no que ele respondeu:
"Tomar medidas urgentes, sem conhecer quem são os servidores e os serviços
que estão prestando, é perigoso. É preciso tomar cuidado nas decisões. No
primeiro momento, não deve haver demissões".
No entanto, o economista não
descarta que nos anos seguintes possam ser realizadas realocações ou
"induções para promover a saída de servidores", mas para ele atingir
os servidores não é o ponto maior da solução. "Nosso desafio é analisar
outras situações de incremento de receitas, das devoluções de dinheiro por
conta de sobra, de cobranças de dívidas ativas e outros pontos que foram
aprovados pelas urnas", acrescenta.
Prates acredita que não haverá
"radicalização" quanto ao enxugamento no organograma do governo,
porque reduzir secretarias "não implica numa economia tão importante"
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