O alerta é do Programa Estadual de Controle da Raiva da
Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) que está orientando os municípios
a fazerem o monitoramento dos casos e convida a população para ficar mais
atenta às formas de prevenção da doença.
De acordo com o mapa de prevalência da raiva, com dados
de janeiro até novembro de 2018, o município de Natal com 9 casos registrou o
maior número de casos de raiva em morcego; o segundo foi Serra Caiada com 5,
seguido de Caicó com 3 em morcego e 2 em raposa.
A preocupação da Sesap deve-se ao fato de muitas pessoas
não saberem que o morcego é transmissor da raiva e para fazer a prevenção é
preciso estar atento a alguns cuidados como a vacinação antirrábica de gatos e
cachorros em dia, e o comportamento dos animais.
Segundo explica Julyana Diniz, da Subcoordenadoria de
Vigilância Ambiental (Suvam), os morcegos têm hábitos noturnos, mas quando
doentes costumam voar durante o dia e em locais incomuns. Caso se encontre um
morcego voando durante o dia ou caído no chão, não se deve tocar ou chegar
perto do animal, bem, como as unidades de saúde devem ser imediatamente
notificadas.
Para casos de mordedura e/ou arranhadura com animal que
pode transmitir raiva, o Programa Estadual de Controle da Raiva orienta que
lave a lesão com água corrente e sabão e procure assistência médica
imediatamente. Cães ou gatos que forem encontrados com morcegos devem ficar em
isolamento por 180 dias e devem receber duas ou três doses de vacina
antirrábica dependendo do estado imunológico do animal.
A raiva é uma doença que afeta o sistema nervoso, sendo
fatal em 99,9% dos casos. Ela é causada por um vírus que ataca somente os
animais de sangue quente e que possuem pelos (mamíferos). Pode ser transmitida
principalmente através de mordidas e arranhaduras. A vacinação anual contra
raiva em cães, gatos, bovinos, equinos, suínos, caprinos, ovinos e asininos é
uma das principais medidas para prevenção.
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