"[...] a prioridade maior – a mãe de tudo o que
a gente deseja, o sonho pai dos sonhos – é a educação de excelência.
Excelência distribuída igualmente e, tecnicamente, acho que o caminho é a
federalização. Por isso, em vez de despedida, nem até logo eu digo. Continuo
tentando – nem acredito que vou conseguir ver tudo isso ao longo da minha
vida, até porque meu propósito de federalização da educação leva 30 anos para
ser executado se começar hoje", discursou Cristovam na sessão plenária
desta quinta-feira (13).
Ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB),
ex-governador do Distrito Federal e ex-ministro da Educação no governo Lula, Cristovam falou ao Congresso em Foco tão logo
deixou aquela que pode ter sido sua última sessão plenária como senador. Em
poucos segundos, reiterou o que disse sobre não ser esta uma despedida do
Congresso e recordou, quase que em uma frase apenas, por que votou a favor
do impeachment de Dilma Rousseff (PT) na fatídica
votação de 31 de agosto de 2016, no mesmo palco das decisões senatoriais.
"Para mim, o Senado é apenas uma trincheira de uma
luta que eu tenho desde a adolescência, por um Brasil melhor e mais justo.
Estive nesta trincheira e o 'general-eleitor' me mandou para nova trincheira. Vou
para essa nova trincheira e continuar na luta", disse o senador, em
seguida recordando o voto contra Dilma – decisão que lhe custou a decepção e
mesmo a ira de militantes e correligionários de esquerda.
"Votei com minha consciência. Tristemente, mas com
minha consciência", acrescentou Cristovam, explicando – como tem
feito recorrentemente – que pelo menos dois antes dos rumores sobre
impeachment ele já falava sobre a "irresponsabilidade fiscal" do
governo petista.
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