Mas não será fácil e nem de imediato que conseguirão este
feito. O futuro secretário de Planejamento de Finanças Aldemir Freire, destacou
que não vislumbra que isso aconteça até o segundo mês de governo. “Temos ainda
os salários de novembro atrasados, além de parte do décimo terceiro de 2017 e
de 2018. É contínuo o bloqueio de contas do Estado e o limite da Lei de
Responsabilidade Fiscal extrapolado. Será muito difícil equacionar tudo de
imediato”, prevê Freire.
O grupo não anunciou a estrategia para por em dia os
salários dos servidores. “Não sabemos o que vai ser deixado para o próximo
governo. É o fluxo de caixa que vai determinar estratégia. Tudo depende do
tamanho de déficit. A estratégia de enfrentamento da questão salarial, só
saberemos quando assumirmos”, ressalta o futuro secretário.
Fátima recebeu da equipe um documento com 40 medidas para
enfrentar o déficit orçamentário de R$ 1,8 bilhão mais um passivo previsto em
mais de R$ 2,6 bilhões. Os secretários da área financeira acreditam que a
fórmula é aumentar receitas e diminuir despesas, fazendo com que as receitas
sejam maiores para honrar passivos e permitir folga fiscal.
As medidas devem ser detalhadas pela governadora eleita
em janeiro após a posse. Algumas serão por meio de decreto e outras precisarão
da aprovação da Assembleia Legislativa e podem demorar mais para serem
executadas. O combate à sonegação fiscal e reforço no trabalho do fisco será um
dos pilares.
0 comentários:
Postar um comentário