Protestos contra o aumento do imposto, alguns deles
extremamente violentos, levaram milhares de pessoas às ruas e rodovias do país
nos três últimos sábados, numa mobilização apelidada de “coletes amarelos”, por
causa do acessório usado pelos manifestantes.
A suspensão da alta da alíquota pode perdurar por alguns
meses, segundo o jornal Le Monde, e deve ser acompanhada de outros anúncios que
visam apaziguar o movimento, que tem forte aprovação da sociedade francesa (na
casa dos 70%, segundo diferentes sondagens).
O recuo marca uma derrota para o presidente Emmanuel
Macron. Ele vinha repetindo desde o primeiro grande ato dos “coletes amarelos”,
em 17 de novembro, com mais de 280 mil participantes espalhados pelo país, que
não revogaria o reajuste, com o qual o governo pretendia financiar a transição
energética francesa para fontes limpas.
A violência dos protestos, sobretudo o ocorrido em Paris
no último sábado (1º), que deixou centenas de feridos e um rastro de destruição
do patrimônio público e de enormes prejuízos para o comércio, o teria feito
capitular.
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