A decisão foi unânime em Assembleia partilhada.
Primeiramente, os sargentos, subtenentes e oficiais se reuniram no Clube dos
Oficiais e encaminharam a deliberação, que teve decisão confirmada,
posteriormente, junto aos cabos e soldados no Clube Tiradentes.
Segundo o subtenente Eliabe Marques, presidente da
Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN
(ASSPMBMRN), os diretores das entidades representativas da categoria
protocolarão um documento informando ao Governo do Estado sobre a decisão nesta quarta-feira, 19.
“A situação está insustentável. Está muito difícil para
os policiais e bombeiros militares trabalharem sabendo que nas suas casas pode
estar faltando itens básicos, como o alimento”, revela o presidente da
ASSPMBMRN.
Eliabe acrescenta que no início de janeiro deste ano o
mesmo movimento teve fim com a assinatura do Termo de Compromisso e Acordo
Extrajudicial. No entanto, dos 25 itens acordados, apenas 3 foram cumpridos.
“As condições de trabalho estão agravadas desde então. Para se ter uma ideia, a
última licitação para fardamento foi em 2005. Os policiais que andam fardados
na rua hoje tiveram de comprar com o próprio dinheiro, sendo que é obrigação do
Governo conceder a farda”, explica.
Operação Segurança com
Segurança
Sendo instalado o movimento, os policiais e bombeiros
militares só trabalharão se houver estrutura adequada para o serviço. Os
militares se apresentarão às unidades normalmente, mas somente sairão às ruas
se não houver falhas nos equipamentos.
Atraso de salários
No quesito financeiro, a categoria cobra o pagamento
integral do décimo terceiro salário de 2017 (até o momento recebeu apenas os
que têm salário até R$ 5 mil), o pagamento do 13° salário de 2018 (apenas os
servidores públicos com fundo próprio receberam) e previsão de pagamento do
salário de dezembro, que ainda está sem data certa para débito.
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