Em busca ao seu apartamento, na manhã de 27 de novembro,
os investigadores apreenderam documentos, encontraram uma caixa com maconha e
cocaína e um crachá de acesso ao local de trabalho da equipe de transição do
governo do presidente Jair Bolsonaro, em Brasília.
De acordo com a investigação da PF, as empresas simulavam
a venda de produtos e serviços e, ao receber os pagamentos e emitir notas
fiscais sobre as transações fictícias, distribuíam os valores para contas no
Brasil ou no exterior, ou realizavam a entrega de dinheiro em espécie aos
envolvidos no grupo.
“Há indícios de que esses pagamentos eram realizados para
diminuir valores devidos em impostos, lavar dinheiro e pagar propinas a agentes
públicos”, diz a polícia.
Simões virou alvo porque, segundo a investigação, indicou
a um cliente com problemas com a Receita um advogado envolvido no esquema.
Teria recebido uma comissão por isso.
Simões não é formalmente da equipe de transição, mas
participou de reuniões com o grupo comandado pelo economista Paulo Guedes,
futuro ministro da Economia.
0 comentários:
Postar um comentário