O advogado Rodrigo Roca, que cuidava da defesa do
ex-governador desde 2016, quando Cabral foi preso, afirmou que deixou o caso
após a decisão de fazer uma delação premiada. “Não compactuo com delação
premiada. Não defendo delatores”, afirmou Roca a VEJA.
Em sua delação, o ex-governador promete incluir membros
do Judiciário, como juízes do TJ-RJ e STJ, e ex-chefes do Ministério Público do
Rio de Janeiro. Cabral também promete detalhar as ações realizadas na Copa
do Mundo de 2014 e na compra de votos para que o Rio de Janeiro fosse sede dos
Jogos Olímpicos de 2016.
Cabral foi preso por liderar um esquema de
corrupção, mas nega o recebimento de propina e favorecimento à
empreiteiras. O ex-governador, no entanto, admitiu caixa 2 com dinheiro de
campanha eleitoral. Ele confirmou a movimentação de dinheiro doado por
empresários e não contabilizado.
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